Se os dispositivos móveis invadiram a rotina de pessoas nas ruas, no transporte público e no conforto do lar (por que não?), não é difícil imaginar que alguns números gigantes acompanham esse movimento. Segundo levantamento do IAB Mobile Marketing Center of Excellence, IAB Europa e a IHS Technology, os gastos globais com publicidade móvel alcançaram U$ 19,3 bilhões em 2013, quase o dobro em relação ao ano anterior! Nesse contexto, a América Latina apresenta o maior crescimento de um ano a outro (215%), justificando a forte aparição de cada um desses dispositivos no cotidiano dos grandes centros urbanos. O ranking completo, de acordo com a distribuição por continente, é o seguinte:
América Latina – 215%
América do Norte – 122%
Europa – 90%
Ásia – 69%
Oriente Médio e África – 45%
Esse aumento significativo dos investimentos em mobile validam o fato de que o Brasil saltou para o quinto lugar no m-commerce global, de acordo com o útimo Índice de Pagamentos Móveis da Adyen, player global de pagamentos multicanal. “Esse resultado fortalece a importância cada vez maior destas plataformas dentro do contexto de investimentos em mídia no cotidiano de agências e clientes”, analisa Luiz Marcelo Correia, presidente do Comitê de Mobile do IAB Brasil.
E por falar em cotidiano, segundo o Internet Trends Report, divulgado em maio deste ano, o Brasil obteve crescimento recorde em mobile, creditando a façanha – pasmem – ao bate-papo informal do dia a dia. O levantamento aponta que a frequência de troca de mensagens por meio dos Instant Messengers está ultrapassando o volume de postagens em redes sociais de maior audiência. E anote: 25% do tráfego mobile provém de vídeos, um aumento de 14% em relação a 2013!
Atualmente o Brasil já consolidou seu lugar entre os cinco mercados mais importantes para os segmentos dos smartphones, junto com China, Índia, Indonésia e Rússia. Buscando salientar a importância desta fatia do mercado publicitário brasileiro, o IAB mantém um Comitê de Mobile voltado à educação e aprimoramento do setor, através do esclarecimento do papel das empresas que atuam na cadeia, o oferecimento de dados de audiência e qualificação, além de melhores práticas.