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Como as pessoas interagem com conteúdo e vídeo nas diferentes plataformas digitais?

Como as pessoas interagem com conteúdo e vídeo nas diferentes plataformas digitais?

The State of Social Report, estudo anual da VidMob que analisa como as pessoas pensam e interagem com mídia no cenário digital traz um importante pulso do mercado, que se tornou altamente dinâmico. Antes, o usuário preferia usar determinada rede social enquanto hoje em dia ele está presente em cerca de cinco plataformas diferentes de forma simultânea, dificultando a ação de marcas que não possuem inteligência por trás.

Foram feitas duas pesquisas, em maio e outubro de 2019. Mais de três mil pessoas entre 16 e 45 anos participaram da primeira: State Of Social. A segunda, Plataformas de Uso, contou com mil participantes com idades entre 13 e 45 anos.

O vídeo continua a dominar o tempo nas redes. Sem dúvidas, o vídeo ainda é o tipo de conteúdo mais popular entre todas as faixas etárias – para os jovens adultos, ele é liderado por uma ampla margem. Mas, é preciso entender se à medida que a concorrência pela atenção do usuário aumenta, o vídeo se torna o tipo de conteúdo mais atraente para os anunciantes usarem. Ele rompe o ruído com mais frequência do que outros tipos de conteúdo?

De acordo com o estudo, quase 40% do tempo livre no ambiente digital é gasto assistindo vídeos. A pesquisa também identificou que homens entre 18 e 24 anos gastam mais tempo assistindo vídeos (42%) que mulheres na mesma faixa etária (39%). Tanto Youtube quanto outras plataformas de streaming são os mais consumidos regularmente. Do tempo analisado e em comparação com o estudo anterior, o uso do YouTube aumentou em 20% e o das mídias sociais em 16%. Os resultados do streaming permaneceram estáveis.

A pesquisa aponta que entre os homens de 18 e 24 anos, o vídeo nas redes sociais tem superado as transmissões ao vivo. Em relação ao consumo de conteúdo pela TV, o público que mais assiste são os homens adultos de 35 a 44 anos, que declaram gastar 22% de seu tempo com essa mídia todos os dias.

As plataformas incentivam a variedade 

Um usuário percorrerá múltiplas plataformas guiado por diferentes motivações; procurando amigos ou buscando inspiração criativa. A partir disso, as marcas precisam estar em sintonia com o que os clientes estão procurando em cada plataforma social e se adaptar ao tipo de conteúdo. Nas plataformas digitais, é recomendado ser multidimensional, para que você se adapte a todos os ambientes.

Quase metade dos entrevistados usa regularmente pelo menos três plataformas. Mais de 60% dos usuários do TikTok e do LinkedIn usam regularmente 5 plataformas. Quem usa YouTube também usa Instagram (65%), Facebook (61%) e Snapchat (53%). Os que usam Instagram também estão no YouTube (79%), Snapchat (66%) e Facebook (64%).

No entanto, nas redes sociais, o que serve para uma geralmente não se aplica às demais: o principal motivo para o uso de cada plataforma varia consideravelmente. Sabendo disso, as marcas devem contemplar as necessidades do usuário e personalizar conteúdos e anúncios da maneira mais adequada.

As notícias foram para as redes sociais 

Existem muitos fatores contribuintes, incluindo acesso livre, capacidade de compartilhamento, maior tempo de tela e atenção reduzida, o que faz um tweet com 280 palavras mais atraente que um artigo com 880. Os entrevistados são 81% mais propensos a escolher a mídia social para notícias quando comparado com conteúdo impresso e 50% consomem esse tipo de informação mais frequentemente em sites do que na TV. As mulheres são 16% mais propensas a obter notícias em redes sociais do que homens. Comparado com outros segmentos demográficos, homens de 25 a 34 anos são os mais prováveis de consumir notícias por meio de podcasts.

A era das compras nas redes sociais 

Principalmente durante temporadas de férias, os varejistas sentiram os efeitos das gerações mais jovens e seu gosto por fazer compras nas mídias sociais. Aplicativos como Instagram e Pinterest estão permitindo os usuários a impulsionarem suas lojas.

O estudo aponta que 1 em cada 3 consumidores realizou uma compra imediatamente após ver um anúncio nas mídias sociais. Homens 35 a 45 são os mais inclinados a comprar ao ver um anúncio, enquanto mulheres da mesma idade apresentam a tendência oposta.

À medida que as expectativas do usuário aumentarem, os anunciantes precisarão cada vez mais estarem ativos em todas as plataformas para monitorarem o impacto de elementos criativos e otimizar mais o conteúdo, aumentando a personalização e, portanto, a eficácia, do anúncio. Dado tudo isso, onde os profissionais de marketing devem se concentrar?

  • Sinais: O vídeo exige que as marcas falem com seu público de jeitos diferentes, comunicando rapidamente um valor ou mensagem. Para isso, é necessário se perguntar se seu conteúdo visual tem sinais fortes o suficiente para comunicar com pequenos vídeos.
  • Comutação: O perfil do usuário muda de acordo com a rede social que ele está utilizando. Por isso, as marcas precisam ser ágeis e mudar junto com consumidores para ter sempre um mensagem relevante em diferentes contextos.
  • Sinergia: O conteúdo deve parecer exclusivo para cada canal, mas rede social requer uma narrativa. Isso cria uma sinergia entre seus anúncios e conteúdos orgânicos, dando-lhe espaço para experimentar. A pergunta aqui é: como definir e medir diferentes KPIs de dados criativos para otimizar a performance em cada canal?
  • Capacidade de compra: A demanda por gratificação instantânea deu origem a anúncios de compra direta e uma nova jornada do cliente, mais compacta e ágil. Os dados indicam que compras nas redes sociais se tornarão cada vez mais comum, o que cria oportunidades para profissionais de marketing digital. A última pergunta a se fazer é: você está atualizado com relação ao formato de compra de cada plataforma?

Para acessar o estudo completo, acesse o link: https://iabbrasil.com.br/pesquisa-the-state-of-social/

Autor: Camilo Barros, Head of Partnerships da VibMob