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Como identificar os ambientes de brand safety e brand suitability?

Como identificar os ambientes de brand safety e brand suitability?

Há muito tempo se discute as necessidades de brand safety no mercado de publicidade. As marcas estão sempre atentas a evitar proximidade com conteúdos que estejam relacionados à violência, crimes, fraudes e conotações negativas. No entanto, bloquear os conteúdos tóxicos adquiriu uma perspectiva ampliada com o fenômeno das fake news. Até agora tem sido um enorme desafio controlar e saber filtrar os conteúdos que não têm fonte reconhecida. Esse fenômeno também se relaciona com as redes sociais, onde cada uma das pessoas é geradora de conteúdo – e, ao comentar uma notícia ou fato, mesmo que autêntico, introduz uma mensagem que transforma o conteúdo original. 

Para quem trabalha com mídia, por mais que a tecnologia tenha avançado, é praticamente impossível saber o que é conteúdo confiável e o que não é. Atuar de forma reativa sempre provoca estragos e impactos grosseiros para a marca. No fundo, uma marca que tem sua mensagem (AD) aparecendo ao lado de um conteúdo duvidoso, representa para o consumidor/usuário/espectador alguém que dá suporte ou endossa o conteúdo.

E quando se observa que o brand suitability eleva o conceito de segurança da marca para o patamar de adequabilidade de ambiente para a marca, o desafio é ainda maior. Mais do que encontrar um ambiente que evite os conteúdos tóxicos, o ambiente suitable é representado por elementos positivos que agregam valor à marca. Isso vai desde as métricas esperadas de viewability e VTR, até a apropriação correta de contexto para garantir que a marca apareça no momento certo.

Entretanto, um olhar mais atento nos permite descobrir a TV Conectada. Esse ambiente é, por natureza, de brand suitability. A métrica como viewability é de 100%, o VTR é tipicamente superior a 92% e, como CTV não é subordinado a conteúdos colaborativos (a maioria é curado por grandes estúdios de streaming), acaba representando um lugar que isola os conteúdos tóxicos, e ainda possibilita o processo criativo para gerar inovação, contextualização e novas experiências para marca.

A moral da história é que quando tudo parece sólido e nublado, temos que ativar a visão periférica, perceber os movimentos no entorno, pois há saídas, mesmo nos ambientes de pouca iluminação.

 

Autor(a): Dilton Caldas Ferreira, CTV Business Director da MetaX