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Culture Next 2020 aponta tendências culturais e de consumo para as gerações Z e millennial

Culture Next 2020 aponta tendências culturais e de consumo para as gerações Z e millennial

Mesmo em meio a um ano turbulento como 2020, o Spotify revelou os resultados da segunda edição do “Culture Next”, o relatório anual de tendências da plataforma de streaming de áudio, que mostra a visão da geração Z e millennials sobre tópicos que mais impactam a sociedade, como política, educação, empreendedorismo, normas e expectativas sociais, conexão entre pais e filhos e a importância dos valores de uma marca. O resultado final é uma análise profunda sobre como estas gerações influenciam a arte, a tecnologia e a cultura.

Os eventos deste ano, inclusive, esclareceram e aceleraram tendências que as gerações Z e millennials vêm moldando há bastante tempo, conforme aponta o relatório, que foi elaborado a partir de pesquisas, conversas e pela própria inteligência de streaming do Spotify. Foram identificados novos insights e cinco principais tendências exploradas. São elas:

– A geração Z começa do zero

Uma geração altamente motivada e cheia de recursos está refazendo as instituições da sociedade e repensando as normas sociais. Essa é a geração que está ressignificando seu papel na sociedade e pronta para agir sobre algumas das questões e oportunidades mais urgentes que enfrentamos.

Quase metade dos Zs brasileiros entrevistados afirma que as gerações mais velhas não podem atuar como guias para a idade adulta porque muitas coisas mudaram no mundo, e isso foi antes das grandes mudanças de 2020.

– O áudio faz parte da família

Pais e crianças estão sintonizando o áudio, mas não se trata apenas de estar conectado, mas sim de fortalecer as conexões. O áudio não é útil apenas em casa, é um ponto de contato de várias gerações, e hoje em dia, isso significa muito.

Na pesquisa, 93% dos pais brasileiros disseram que a tecnologia tem alimentado a descoberta de sua família “exponencialmente”, e 85% afirmou que as crianças de hoje estão “anos-luz” à frente de onde estavam na idade deles.

– A autodescoberta constrói a comunidade

O conceito de autodescoberta não é exclusivo dessas gerações, mas está acontecendo de forma diferente graças ao acesso e conectividade que a tecnologia oferece. Na pesquisa  descobriu-se que os jovens estão cada vez mais formando identidades com base em interesses específicos, e se conectando com outros que compartilham esses gostos no mundo todo. 

De acordo com os resultados, 75% dos Zs e millennials brasileiros disseram ter orgulho de suas identidades únicas multidimensionais e que as marcas têm o poder de fazer parte disso, criando comunidades baseadas em interesses e paixões comuns.

Além disso, 94% dos entrevistados relataram que o clima de sua música mudou para combinar com o espírito da época, enquanto 75% disseram que a música ajudou a mantê-los sãos.

– O progresso supera o partidarismo 

A pesquisa constatou ainda que a geração Z está atenta quando o assunto é política. Os jovens esperam que as marcas tomem sim uma posição, mas o que eles realmente querem é engajamento e inspiração em vez de partidarismo.

Um total de 91% deles acreditam que as marcas precisam agregar valor genuíno à sociedade e não apenas vender produtos, e 92% disseram que preferem seguir o “propósito” das marcas, ao invés da “política”.

O som está ficando mais inteligente

O áudio não apenas é onipresente nas vidas cotidianas, é também a mais humana de todas as mídias tecnológicas. O áudio se move conosco ao longo dos nossos dias, mas como usamos cada vez mais a fala para controlar a tecnologia em nossos fones de ouvido, casas, escritórios e carros, essa intimidade cresce.

De acordo com 72% da geração Z e millennials brasileiros, a tecnologia de voz nos torna mais sentimentais em relação aos nossos dispositivos. Além disso, 65% disseram que gostam de escolher o gênero, o sotaque ou o estilo de voz usados nos dispositivos.

Abaixo, confira um infográfico com as principais descobertas da pesquisa:

O Spotify ouviu os entrevistados pertencentes a diversos países em janeiro e, novamente, no início do segundo semestre. As respostas revelaram ideias e mudanças de perspectiva neste período.

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