Desde que países de todo o mundo assumiram o compromisso de criar as primeiras leis e regulamentações para conduzir a utilização de informações pessoais dos indivíduos na internet por parte das empresas, a gestão de preferências tem ganhado cada vez mais holofotes. Isso porque, ela combina a privacidade dos dados com as escolhas dos clientes para empoderar os usuários na gestão da comunicação que eles querem ter com as marcas, além de outros benefícios, como a conformidade organizacional, a transparência e, claro, uma maior confiança do consumidor.
Organizações que criam suas estratégias de marketing baseadas nesses preceitos podem optar por começar com a disponibilização de um centro de preferências – solução que permite que os clientes façam escolhas sobre canais, frequência de comunicação e assuntos de interesse.
Mas por que devo me preocupar com a Gestão de Preferências?
Permitir que o seu público administre suas próprias escolhas sobre as comunicações de marketing oferece insights valiosos para a criação de estratégias das marcas. E, portanto, podem ajudar a reduzir cancelamentos de assinaturas e a opção de não participação (opt-out). Afinal, à medida que existem mais possibilidades disponíveis para o consumidor, haverá também mais transparência nessa relação que se estabelece com ele.
De acordo com a Forrester SiriusDecisions, um dos principais benefícios dessa gestão é a forma como as “organizações podem usar a privacidade de dados para oferecer conformidade e opções a clientes em potencial”. Além disso, é importante não limitar as alternativas disponíveis aos seus clientes, assim como é essencial dar voz a eles por meio de preferências.
Isso permitirá mais personalização e segmentação de público-alvo, oferecer opções de autoatendimento e até a coleta de dados fornecidos voluntariamente, bem como de dados primários (zero-party data e first-party data). Ao analisar as escolhas dos clientes quanto a canais, tópicos e frequência, os profissionais de marketing podem tomar decisões mais estratégicas sobre foco, recursos e execução das campanhas.
A experiência do cliente deve ser a principal preocupação durante o desenvolvimento desses planos táticos. Por fim, deve-se garantir que as escolhas feitas pelos clientes sejam ativadas em diferentes sistemas usados para marketing, campanhas e comunicações. Com isso, é possível garantir que elas sejam respeitadas e que os dados serão aproveitados em toda a sua organização.
*Para conhecer e entender melhor as bases legais da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para a publicidade digital, acesse o parecer jurídico ‘LGPD e Publicidade Personalizada’ encomendado pelo IAB Brasil – um material cujo objetivo é fomentar a execução de atividades que envolvem a coleta, o uso e o compartilhamento de dados em conformidade com a nova regulamentação.
Autora: Daniela Nudel Freund, Field Marketing Manager na OneTrust.