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Personalização é o grande diferencial no marketing do setor financeiro

Personalização é o grande diferencial no marketing do setor financeiro

O mercado financeiro brasileiro vive um momento de ruptura. Com dezenas de instituições oferecendo produtos cada vez mais parecidos, o verdadeiro diferencial competitivo está migrando para a capacidade de entender e antecipar o comportamento do cliente. Nesse novo cenário, Inteligência Artificial (IA) e análise de dados não são apenas tendências,  são imperativos estratégicos.

A fidelização da população bancarizada, especialmente em tempos de open finance e competição acirrada entre bancos digitais e tradicionais, tornou-se um dos maiores desafios (e oportunidades) para o setor. E a IA, quando bem aplicada, é o motor dessa transformação. Mas isso exige muito mais do que algoritmos: é preciso talento, visão estratégica e foco total no cliente.

Sistemas eficientes, integração de dados e foco na experiência do usuário são pilares que fazem a diferença no marketing do setor financeiro. Discuti isso recentemente no webinar “Data-driven Banking: Como a IA e a Análise de Dados estão transformando o marketing no Setor Financeiro”, promovido pela consultoria em que atuo – e uma das primeiras desbravar o mercado de tecnologia para marketing e dados no Brasil.

Durante o encontro, reforçamos que personalização já não é diferencial: é o novo mínimo aceitável. O que gera valor hoje é a hiperpersonalização em escala, baseada em contexto, comportamento e jornada. Isso significa interagir com o cliente no canal certo, no momento certo, com a mensagem certa em tempo real. A promessa? Maior engajamento, conversão e aumento comprovado no lifetime value. 

Outro ponto que quero ressaltar é a organização dos dados dentro das equipes de marketing e growth. Dados desconectados significam campanhas genéricas, desperdício de mídia e perda de oportunidades milionárias. Em contrapartida, empresas que operam com estratégias customizadas, apoiadas por IA generativa, conseguem criar jornadas dinâmicas que impactam diretamente o resultado de negócio.

Confiança nas fontes, velocidade de execução e governança de dados são pré-requisitos para transformar análises em ação e ação em receita. Não à toa, o investimento em tecnologias de marketing (martech) segue em expansão no setor financeiro. O marketing, que antes era visto como suporte, agora ocupa papel central na criação de valor. A capacidade de orquestrar dados e mensagens de forma precisa tornou-se um diferencial competitivo real  e mensurável. Em um setor onde cada ponto percentual de conversão representa milhões, não investir em inteligência de dados é um risco maior do que ousar.

Autor(a): Priscila R. Santos, Chief Operating Officer da aunica

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